Li um dia desses ai em algum lugar, sobre o que viria significar o "Carpe Diem", a materia falava sobre a visão que as pessoas tem do "viver o momento como se fosse o ultimo" que sempre parece ser em uma direção inconsequente, pensa-se logo em um jovem movido por hormônios e poucos neurônios fazendo tudo aquilo que lhe dá na telha. Mas A matéria falava justamente que não é bem esse o sentido real do Carpe Diem. Que o Carpe Diem real é o valor atribuído ao momento presente, ao deixar a preocupação com o futuro, o sofrer antecipadamente por coisas que talvez não aconteçam, criar "monstros psíquicos" virtuais para atormentar-se, como por exemplo um alguém que esteja saindo com sua esposa. Fiz um link dessas informações com o que a diretora do curso de psicologia do Nobre, Ana Paula, falou um dia, sobre a Gestalt. Falou que uma coisa que ela acha muito "mágica" é esse nome; Presente. Disse que o presente, tem que ser considerado pelo ser como um presente que se recebe para ser feliz, e que por consequência, sendo feliz de uma forma intelgente hoje, colhe-se a felicidade no presente que virá. O amanhã.
Quero estabelecer uma ordem dos pensamentos para que a mensagem principal objetivada seja passada. Vou começar a falar de mim. Eu Matheus Salles, menino do gueto, que cresceu sujo de lama. Em todos os sentidos possíveis. Da lama que sujava minha roupa, à lama que sujou minha mente, meu vocabulário, meus conceitos. Mas lama que eu lavei, e agradeço a Deus a mim e a muitas pessoas por isso. Hoje, Matheus acordou feliz, satisfeito, e alegre. Rosto cansado, "incompleto", mas feliz. Heráclito falava que... Perdão, falava não, que a imagem e as ideias desse fantástico ser ainda permanecem então não posso trata-lo como alguém que já morreu, porque tudo isso vive, e segundo o velho Jucivaldo um homem vale aquilo que faz com o que aprendeu, então o que ele fez vale muito por isso "vive". Seguindo... Heráclito falava que "O mesmo Homem não se banha duas vezes no mesmo rio", pois o homem já não é o mesmo e o rio também. Isso é fato, nós mudamos, estamos constantemente mudando, crescendo, reformulando, observando se REALMENTE vale a pena a privação de ser feliz por tais e tais motivos. Hoje, eu preciso de uma explicação inteligente e que não deixe vigulas, o pode porque deve, e o não pode porque não pode, já não cabe no meu chapéu. Hoje, eu consigo exercer muito o meu cristianismo, EXERCER. A música tem me ajudado de uma forma sinequanon. Agradeço muito a ela. Mas... pra finalizar, passo minha mensagem, hoje, estou aqui, abraçado com Djavan (quem conhece a história dele com a esposa entende o que falo), ressaltando uma leve diferença, a luz que ele utiliza para recriar, a imagem da esposa, chega até ele, mas a mesma ( a esposa ) já se esconde no túmulo. Comigo é ao contrário, vida ainda existe mas a luz não me alcança. Que seja, como ele (Djavan) , eu aceito. Entendo que as condições que preciso pra ser feliz estão no superego (não no meu) , impendindo a vangloria da vida de um amor verdadeiro e eterno. Mas quem sou eu, tenho apenas.. no maximo cinco anos de pensamento adulto, não posso lutar contra vinte de uma criação feita em conformes.. rs. No mais... me ajuda a compor. Por isso obrigado.;)...
Ahhh... A história da estrela como presente, vai ser contada em uma música.
Beijo
.
.
Paz e Graça