Porque Sócrates afirma que existe um belo, um bom, como realidade.

Segundo o pensamento socrático, o plano físico, não é o real, pois tudo aquilo que é real, precisa ser inalterável e pleno,  por isso atribui a realidade àquilo que antecede e permanece diante do físico, que viera ser a "ideia". Sócrates, atesta a existência da "ideia" como antecessora à matéria ressaltando o argumento de que a "ideia de igualdade perfeita" que temos, não pertence a esse mundo, pois a realidade do mesmo, não nos traz a igualdade perfeita em nenhuma circunstância. Diante disso, Sócrates afirma que essa relação de igualdade perfeita que concebemos, não nos pode ser traduzida se não pela  pré-existência de uma "ideia de igualdade". Comprovando que a ideia é o real, Sócrates, a fim de discorrer sobre o motivo da existência humana, detecta que o homem ter por fim na vida, ser feliz, e essa felicidade, existe diante da comparação do que há de Belo, e de Bom.    

O que caracteriza o pensamento pré-socrático, o que o diferencia da tradição mítica e como Heráclito e Parmênides explicam essa questão.

Os pré-socráticos, desenvolviam as suas buscas sobre o que definiam como " Physis", ou seja, o todo, que manifestava-se parcialmente através do plano físico. Através da observação dos fenómenos naturais, teciam seus conceitos sobre uma "realidade da physis", ou como a mesma manifestara o seu princípio, a sua essência diante, dos sentidos. Estabelece-se ai então um rompimento com a explicação tradicional mítica, que discorre suas questões sobre a explicação do "ser", sobre os motivos oriundos da existência,  com a imagem dos deuses e a narrativa dos relacionamentos sexuais entre eles, fazendo alusões metafóricas de tais deuses a atributos humanos ( por exemplo Eros, que representara o amor)  como motivo. Tal rompimento é definido pela fato de que a explicação mitológica, não precisa ser, comprovada por um raciocínio lógico, não necessita  de um fator que os pré-socráticos considerariam fundamental para se construir um conceito, o "logos", a construção racional do pensamento. Segundo Heráclito, que viera da escola Jônica, a realidade da physis, poderia ser traduzida para a absorção sensível, pelo fogo, devido a ideia de transformação, de constante movimento que o mesmo representa, e o cessar da queima, da transformação, da mobilidade, representa o cessar do mesmo, por isso traduz o fogo como uma representação da realidade existencial, que para Heráclito é o movimento, a mudança. Ao falar que " Em rio não se pode entrar duas vezes no mesmo" (HERACLITO. In Os pré-socráticos, 1989,p.60), esta constatando que o nem o homem e nem o rio são os mesmo, devido constante mudança, transformação pela qual passam. Já para Parmênides, o movimento não pode ser a realidade, devido ao fato de que o todo, precisa possuir uma característica essencial, precisa ser inalterável, pois aquilo que é móvel, é mutável, não pode deter atributos próprios. E ao afirmar que; " Necessário é dizer que o ente é; pois é ser, e o nada não é. ( PARMÊNIDES. IN os pré-socráticos, 1989 p.88) Parmenidês atesta que o todo, ou seja a Physis, precisa deter característica, não só isso, mas essas características precisam estar no todo. Com esse pensamento, define o éter como a "realidade da Physis", pois é o elemento que existe no todo, ou em tudo. Concebendo o éter como característica do todo.

Silêncio

Andei pensando sobre o silêncio. O silêncio, é uma ferramenta de paz, mas vejo o nível dantesco de impureza que a maldade humana (consciente) atingiu, quando me deparo com o silêncio sobre as coisas ruins. Não compreendo como calam-se diante do que a razão lhes impõe a realizar. Por exemplo, considero que levantar muros para satisfazer "o apetite de Deus" que nos habituamos a fazer, e esquecermos que "as ruas quebradas", é o caminho para adquirir o verdadeiro amor ao próximo,que em qualquer lugar ver-se que é o único objetivo.
A questão toda é a seguinte, até que ponto, eu silencio o meu pensar, falar, e agir. E sobre quais questões assim o fiz, e faço.
Começa a se calar de verdade e ouvir, e vai ver o quanto o silêncio é amigo do medo. Em qualquer situação é preciso apenas vencer os medos, o medo de ficar doido impede o pensar, e isso não é brincadeira, é sério. Mas quando falo, pensar, não me refiro a uma ou duas reflexões, isso nunca. Falo pensar!

Evoluir ? Como ?

Talvez os caminhos para a evolução pareçam estar encobertos diante dos nosso olhos. Mas está claro como a luz solar, na nossa consciência. Benevolência, desapego as coisas materiais, o amor prático e vigilante para com todos, observar essa vida como uma passagem e estar preso a ela apenas pelo fato de precisar evoluir.

A TRILOGIA DO REGGAE --- Anciões da resistência.

A Trilogia do Reggae, é um orgulho para Feira de Santana, é um orgulho para nós feirenses pertencermos hoje a cidade que nasceu essa manifestação de informações fundamentais na vida social, espiritual e intelectual do homem. Tendo como componentes exímios artistas da música reggae, que já trazem bagagem forte, a Trilogia apresenta-se para nós como uma luz, que é viva e forte como os membros que a compõem. Tonho Dionorina; esse nome pertence a cultura da Bahia, com turnês pela Europa, e por tudo o Brasil, esse mestre da música reggae tem espalhado sua verdade pelo mundo. Gilsan; dominante de um profundo conhecimento das mazelas e virtudes do homem, esse artista deixa claro em suas composições que a sua luta é por um mundo melhor, e com espírito construtivo, apresenta alternativas plausíveis para os seus ouvintes. Jorge de Angelica; falar dessa notável figura iluminda por Deus tem profunda importância para mim que cresci ouvindo da boca do meu pai, que foi vizinho do mesmo durante toda sua infância, os feitos magnificos feitos por ele. Com sua música expressiva e clara apresenta suas ideias resultas de uma reflexão da sua realidade, que foi dura, mas que nunca fez o grande "campeão do ring da vida" desanimar. Com segurança em Deus força de vontade, Jorge de Angelica tem confundido a inteligência de muitos, com suas ideias iluminadas.

É agradável, é gratificante acompanhar o trabalho desses mestres da arte, e grandes anciãos da musica reggae. Obrigado a Deus por iluminar a ideia dos componentes a se juntarem em prol de um mundo melhor.

A TRILOGIA DO REGGAE --- anciões

No mundo em que eu estou..

No mundo em que eu estou;

Eu vejo pessoas saindo da igreja, e sorrindo de alguém que trupessou na rua.

No mundo em que eu estou;

Eu ouço pessoas falarem de amor com uma facilidade e um domínio tão grande... Conhececem menos do mesmo seria menos doloroso até compreensível.

No mundo em que eu estou;

Vejo pessoas venderem coisas, e mais nada.

No mundo em que eu estou;

Vejo a família humana discipada de uma forma, que montam redes socias para adiquirirem irmãos e esquecendo-se de que mesmo que não façam isso já os tem aos lados.

No mundo em que eu estou;

Eu sinto um olhar dispéptico em muitos, por coisas banais. O silêncio e a oração me são muito úteis nessas horas.

No mundo em que eu estou;

Vejo muitas mulheres gravidas, não sei, mas isso não me deixa alegre.

No mundo em que estou;

Preciso de um exercíto de anjos ao meu lado pra lutar contra o mal, coisa é quando no meio da composição quebra uma corda do violão.

No mundo em que eu estou;

Eu me questiono porque eu nasci em uma família que me proporciona uma vida digna, e vejo irmãos que não tem isso. E confesso que me sinto um pouco triste por não poder fazer muita coisa pra ajuda-los ..

Doi, mas.. vamo andando pra ver onde vai dar...

né ?