THAUMAZEIN

LEIAM, vamos trocar alimento.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O.....T....E.....M.................P.....O


Hoje eu vi uma cena, que me fez perder todo o "tempo" de musculação que tinha sido reservado no meu dia. Antes preciso contar a história. Um dia, eu e o meu fiel escudeiro Renato, vugo Cabeção, estávamos conversando sobre algo que não tinha o menor sentido. Na verdade fazemos muito isso, sempre que nos vemos temos o nosso momento de falar besteiras ridículas, das piores, só pra rir. Mas o que quero falar não é isso. Ao conversar com meu amigo, perdi a concentração, pois estava pisando em um caroço de manga que haviam jogado na parte de terra que tem na academia que eu malho, onde ficam alguns pés de banana e talz. E por fim, consegui enterrar com o pé, todo o caroço de manga.
Hoje, vi outra pessoa naquele lugar, não era mais o caroço. A semente, havia brotado. E ali estavam agora, três folhas, saindo de um fino caule verde. Dentro da minha cabeça, ouvi o som de fanfarras como se estivesse em um espetáculo circense. Fiquei contemplando aquela maravilha, e tudo ao redor parou, eu apenas sentei no chão ( devo ter sido taxado de louco por ficar olhando uma plantinha no meio da academia por todo aquele tempo, mas por mim..). Logo depois, tudo parou, eu não ouvia mais as fanfarras, era só o silêncio. O som suave de uma brisa, que soa nos ouvidos de alguém que contempla algo calado. Daí, apareceu a imagem de uma ampulheta na minha cabeça. Foi aiiiiii que tuuudooo começou.. vou até falar isso em outro parágrafo.
Bom, comecei a refletir sobre o tempo A forma instintiva com que ele trabalha, claro por que o tempo não tem raciocínio. Calma, não estou falando do regente do tempo, ai é outra estória, por enquanto só ele. Ai eu olhei que ele transformou aquela PORRA, daquele caroço da miséria, em uma plantinha tão linda, tão linda mais tão linda, com um verdinho claro tão claro. Pronto pra rasgar o chão e virar uma baita de uma árvore. A danado, me deu esperança o tempo, me deu esperança no amor. Poxa, obrigado aii ó, a quem for que tenha me mandado essa reflexão, vi que o tempo renova, ADAPTA, faz refletir os valores, faz a gente se perguntar se é melhor viver uma vida feliz, eterna, evolutiva, difícil, e linda. Com um amor verdadeiro, se é melhor prender-se a o que a voz da verdade interior a cada instante nos mostra não ter nexo.. aquilo do fazer, porque tem que fazer, não, porque não. ODEIO dogmas, coisas inquestionáveis, explicações superficiais. Pior ainda quando leva o nome de Deus pelo meio. Ai eu me calo viro as costas e vou interceder em favor do crescimento espiritual de quem me fala tais. Só sei que o tempo passo, a gravidade agi, a virilidade foge, as lembranças que deveriam ser acumuladas para uma posterior lembrança, onde o libido já acabou, a força física já acabou vão perdendo os seus momentos, "vão perdendo o TEMPO". Tudo isso porque? Uma velhice onde o amor ainda é mais vivo do que na época viril, onde tudo é mais consistente, onde os casais ainda trocam selinhos e conversam sobre tudo e lembram de tudo. É só tudo isso que eu almejo. E eu ei de conseguir, e melhor ainda. Com quem almejo.. hoje aquela PORRA, daquela semente me mostrou isso. Calma, não se assusta com o porra, porque a verdadeira semântica de porra, é grande tora de madeira; e é isso que aquela semente é em essência.
Pra terminar.. Agoraaa sim, vou falar um pouco de Deus. De Jesus, pra ser mais preciso. Toma aqui ó a seguinte frase. "O verdadeiro seguidor de Cristo, não pode ter religião." Peraiiiiiii peraiiii.. eu não tô falando nem de Socrates, nem de Heráclito, de Platão, Aristótelis, Descartes, Sexto empírico, Pirro de Elis, Tales de Mileto, NEM DEE Moises, nem de Abraão, nem de Davi, nem de Salomão, de Josue, José, Muitooo menossssssss de Paulo de Tarso. Eu estou falando de Jesus Cristo. O Jesus Cristo, vivo, que está fora das páginas da bíblia, que está nas atitudes, sentimentos. Que está no coração, Vivo.. Esse ai transcende.
Xau, rs ou melhor até logo!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Música. (composição)


A um bom tempo atrás, escrevi sobre música aqui. Com outro foco no texto. Hoje, o foco é outro e a mente também, por isso muito pode parecer contraditório. Nada estranho, pois é isso que nós somos, uma contradição ambulante.
O tema central relacionado a música que vou escrever hoje, é composição. Compor é uma arte, um arte muito linda, porque usa-se o som, pra expor sentimento. As notas, o tom utilizado, a harmonia. Tudo isso, faz parte da forma de expressão que se deseja na música. Um determinado campo de acordes, a forma como se é tocada e muitos outros fatores, influenciam fortemente na mensagem que virá ser passada pela mesma. Compor é uma tarefa complicada, mas maravilhosa (particularmente falando), se torna muito vazio e mil vezes mas difícil, quando se debruça para compor uma música sem ter sentimentos. Fazer uma música, apenas por fazer. Acho que fica uma coisa muito vazia, normal, cotidiana, frases que se utiliza em centenas de músicas. Respeito, claro, a forma de cada um compor, mas acho que a música tem vida própria, nós, é que somos reles instrumentos nas suas mãos. Acho que a composição, "vem sozinha" e fica louca pra sair, e o compositor (falo por mim) fica angustiado em quanto não a coloca pra fora.
Porque estou lhes falando isso. Hoje, eu compus uma música que fala sobre uma estrela, que por sinal, falei dessa música no texto a baixo. Vejam porque, digo que a música tem vida própria, paira sobre a cabeça do compositor, e dai, ele faz o trabalho de parto. Dá luz a música. Quando estava compondo, parei olhei pro violão, fechei os olhos, e danei a tocar, e tome nota dissonante. E não saia nada. Então falei, "quer saber, deixa ver essa melodia aqui" e então veio, e veio e veio e foi vindo, e saiu todo que estava dentro do meu peito. Sozinho. E nada daqueles acordes que havia escolhido no começo. Mas sim o campo harmônico que eu não fazia a mínima ideia, tudo de ouvido, a expressão de dentro do peito foi pedindo os acordes e o ouvido foi dando, e ai fluiu...
Tudo lindo, tô aqui, todo besta. parecendo que estou com um bebê nos braços, me sentindo uma tonelada mais leve. E a história da estrela, deu sim uma música.