THAUMAZEIN

LEIAM, vamos trocar alimento.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Maturidade

Quem é a maturidade? Nós, somos maduros em que, quando e até onde?

Apriore quero abordar, uma existente e significante diferença entre maturidade e maturação. Teremos como conceito de maturação nesse objetivo, as evoluções bioquímicas que acontecem na nossa fantástica e indecifrável maquina de inteligência que é o nosso cérebro. A maturação, é o que difere um ser adulto, de um recém nascido. É o que esclarecer que uma criança com meses de idade não é apenas um homem em pequeno tamanho, idealizando as suas capacidades mentais, é claro. Os processos de maturação, são para a formação e preparação biológica da mente humana para receber os dotes da inteligência.

E me sinto profundamente aliviado em esclarecer isso, pois canso de estautiar-me ao ouvir pessoas que são mais velhas baterem no peito sacudindo a poeira da sabedoria, que parece estar sendo transpirada pelos mesmos. Chega "dói na alma". Pouco sabem que quem mais aprende mais enxerga o quão precisam aprender e nunca considerar-se-ão sábios o suficiente.

Meu pai uma vez, se utilizando dessa atitude descrita acima, disse à mim, "Eu tenho quarenta anos de praia rapaz... tá pensando o que?". Pra quem não sabe, "praia" na época dele significava aprendizagem. Ele sempre falou isso, mas a ultima vez que falou eu me coloquei a pensar. No mesmo instante que ele falou me veio a lembrança que tenho do rosto esculpido de Aristóteles. Pensei com meus botões, Aristóteles que era Aristóteles, com toda sua "praia" filosófica, morreu dizendo "Só sei que nada sei" e ai vem um senhor se colocando no céu pelos seus quarenta anos de "praia". rs. Em fração de segundos olhei pra ele e disse, tomara que no primeiro ano, você tenha passado protetor solar. Acho que ele não entendeu nada. Mas nem era esse o meu objetivo, fazer com que ele entendesse, apenas queria colocar as coisas como acho que devem ser colocadas , por isso não me importei se ele entendeu, era mais para o meu interior do que para uma imagem exterior.

Gostei muito da imagem que escolhi. Tem uma ideia bastante paralela com o objetivo exposto. Um homem, envelhecendo. Ótima. Maturidade é uma conquista, uma conquista muitas vezes adquirida das mais diversas formas. Surras da vidas, livros, conselhos, amizades.

Mas, maturidade também é escolha. Quem escolhe amadurecer a sua mente e por conseqüência talvez seu espírito, dedica-se minuto após minuto à pensar nas suas atitudes, e colocá-las na balança da justiça. Está ai um ser fundamental para a constante aquisição desse "tesouro". A balança da justiça. O discernimento de certo e errado. O saudável e o prejudicial. Só Deus sabe o quanto são fundamentas. Olha só ele entrando na conversa de novo. Deus, eis ai a minha balança.

Eis ai o meu chão.

Estou com um livro de psicologia aqui, chamado "Dominando seus estados de espírito" de um autor que defende muito os aspectos biológicos do comportamento. Ele apresenta as reações biológicas que existem em nossos comportamentos, principalmente os indesejáveis, e traçando vários perfis de personalidade, mostra para cada perfil uma forma viável de conseguir controlar a situação mesmo quando parece estar todo fora de controle. Mas não quero falar muito sobre isso, apenas citei como bom exemplo de que existem sim ferramentas muito úteis e acessíveis para a aquisição da maturidade. Custou apenas 6 reais, na livraria "mente positiva" Av. Getúlio Vargas. Esse não vou terminar aconselhando para o sensato, nem apresentando o salutar. Vou fazer um pedido a Deus. Para mim, e para todos os que lerem este texto. SENHOR, dá-nos a sabedoria que destes à Salomão para reinar Israel, que esta magnífica sabedoria, nos dê a suficiente maturidade para sermos dignos de dirigir as nossas vidas. Pelo nome santo e sábio de Jesus. Amém.

Paz e graça.

;)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A Ditadur da Beleza


Pra começar quero deixar claro que esse título não é meu. Perdoe-me Dr. Augusto Cury, por plagiar o título do seu livro (RS), mas, mesmo ainda não tendo lido esse livro seu, me atrevo a escrever minhas ideias sobre esse assombroso mostro da psique humana, a mídia.

Eu não sei muito sobre o aspecto que vou citar agora, e também não quero fazer uma longa pesquisa, pois não vou muito a fundo. Mas analisem comigo. Antigamente as mulheres mais gordinhas eram mais desejadas. Dizem que era sinal de fartura. Não sei você, mais com os padrões de beleza que a mídia impôs em nós da contemporaneidade, não é fácil olhar para uma mulher muito acima do peso e desejá-la. Mesmo considerando isso uma agressão às pessoas que estão acima do peso, sinto-me no direito de falar que essa é a ideia imposta pela mídia, em nossas cabeças tão fracas, que são contornadas pela publicidade.

Isso não é culpa nossa. Publicidade e propaganda, marketing e muitas outras voltadas para a área, são graduações criadas com o único objetivo de invadirem as nossas cabeças e colocarem o que quiserem. Um razoável exemplo: Se eu quero que você beba a cerveja que eu fabrico, e eu sei que a maior clientela gosta de mulher, então eu faço uma propaganda aonde uma mulher linda vai te dar a cerveja na mão, às vezes na boca. É mais ou menos isso.

Uma vez fiz um sermão lá na Igreja, que fala sobre a publicidade voltada para cinema e vídeo. Peguei muitas informações de um palestrante português, Daniel Spencer. E lembro que essa frase, foi uma das coisas que citei relacionando à arte de seduzir: “A arte de seduzir as pessoas a comprarem o que não precisam, com o dinheiro que não tem, no momento em que não controlam, para parecerem o que não são, perante as pessoas que não gostam.”

Julgue essa frase como quiser, mas confesso que isso me colocou para pensar, sobre o poder da mídia sobre as minhas ideias. Comecei a abrir um pouco os meus olhos. Por que malhar tanto? Será pelos benefícios a saúde? Mas e os anabolizantes? Por que colocar silicone? Mesmo sabendo que vou perder um pouco da sensibilidade dos meus seios? Por que botar um piercing? Mesmo sabendo que tenho ricos altíssimos de pegar uma infecção?

Eu não me arrisco a expor meus pensamentos sobre o assunto, pois não gostaria de ver o choque que isso causaria nas pessoas que são contornadas pela mídia e pensam que não são. Arrisco-me sim a dizer o porquê de EU ter botado uma tatuagem, a dizer o porquê colocar fotos no meu Orkut fazendo poses ridículas só porque isso me faz parecer mais viril, porque minha orelha é furada, porque uso certas roupas, porque estou viciado em certas gírias ao falar.

É duro olhar para um lado do mundo e ver crianças morrendo de desnutrição porque não tem o que comer e olhar para o outro lado e ver algumas jovens morrendo também de desnutrição, mas com a mesa farta de alimentos. O que as crianças famintas tem a ver com as jovens com anorexia? Eu creio que o que os dois tem em comum, é por quem foram escravizados.

E você, quem faz as ideias que você tem? Quem elabora os seus pensamentos? Quem manda no seu gosto? De quem, ou de que você depende para ser feliz?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Escolha da profissão.

Após muito tempo pensando, e com medo de escrever algo que não tivesse sido suficientemente analisado. Resolvi escrever sobre os fatores que nos influenciam a escolher a profissão que exerceremos.
Desejo falar o que na minha opinião deve ser fator fundamental na escolha, e também irei falar sobre os estímulos que temos ao decorrer desse processo de análise. Os estímulos "malvados" e os estímulos "bonzinhos".
Primeiro passo que damos ao escolher uma profissão, "SATISFAÇÃO PESSOAL". Quando escolhemos aquilo que iremos trabalhar, pensamos em algo que será para toda a vida então realmente nos dedicamos a procurar algo que não nos deixe nunca, insatisfeitos.
Como citei satisfação, e gosto muito de ser democrático, vou globalizar o conceito dessa palavra, trazendo o que ela vem significar para muitos. Se para mim, satisfação é ter dinheiro, vou encontrar algo que me dê bastante dinheiro, e que de preferência trabalhe-se pouco. Basta ser estudioso que isso se realiza. Mas e o amor pelo que se professa? Os juramentos na formatura? vamos falar sobre isso logo a frente.
Mas, se por ventura, para mim satisfação é prazer, vou escolher algo que eu goste de fazer, ou que ao menos tenha relação com o que eu aprecio. A final, vou trabalhar fazendo aquilo que faria brincando. A maioria chama esse segundo de satisfação pessoal.
Uma outra camada social, chama satisfação pessoal, de um englobamento de satisfações. Vou explicar. Estou em um família de médicos, meus tios são médicos, meus pais são médicos, meus avós foram médicos, e todos ficam com olhos de águia em cima de mim apontando para a medicina. O que é que eu vou ser, cozinheiro? rs. Certamente não deveria, se sou alguém que não tem uma boa base filosófica, questionadora e não sou um bom formador de conceitos, nunca carregaria pro resto da minha vida a culpa de ser a ovelha negra da família. Ai basta juntar o alívio de não desapontar os meus próximos, com o primeiro sentido de satisfação citado acima. Então pra não dizerem que sou muito masoquista, adquiro um "robbe" bem legal.
No decorrer da análise profissional, recebemos diversos estímulos. Estímulos que, chamo de "malvados" alguns, e outros de "bonzinhos". Quem são os estímulos malvados? São aqueles que não tem um poder moral de serem colocados como fatores fundamentais para a escolha da profissão. Por exemplo, serei advogado porque gosto muito de terno, gravata, caneta de ouro e gosto muito de falar. Mas quando você olha nos olhos desse aspirante a advogado e pergunta quem é a constituição, e pede para dessecá-la só um pouquinho, pra falar um pouco só sobre o art.5º ele não sabe o que fazer. Pergunta sobre política e ele diz que não gosta muito, ou diz que gosta, mas não está nem um pouco interado. Ou então deseja ser policial, porque ama filmes de ação e não imagina sensação melhor do que portar uma arma. Ou deseja ser médico porque ama branco =) . Os estímulos malvados, sempre nos desapontam, eles não tem cunho para serem sustentados por uma vida.
Os estímulos bonzinhos, esse sim, são dignos de respeito. São aqueles que nos deixa em profundo estado de inspiração, não por chegar ao posto profissional. Não. Mas nos inspira a conhecer aquilo que iremos trabalhar. São também aqueles que nos motivam por uma necessidade maior. Por exemplo, um jovem, que almeja ser professor. Acho que nem preciso discorrer sobre isso. Ou olhando desse ângulo, ser médico.
Costumo terminar meus textos reflexivos dando conselhos para fazerem aquilo que considero salutar. Mas não vou fazer isso agora. Acho que essa é uma questão tão pessoal que não posso nem olhar para o agente pensador. A unica coisa que posso falar, é que eu preciso me conhecer.

Paz e Graça.