THAUMAZEIN

LEIAM, vamos trocar alimento.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Escolha da profissão.

Após muito tempo pensando, e com medo de escrever algo que não tivesse sido suficientemente analisado. Resolvi escrever sobre os fatores que nos influenciam a escolher a profissão que exerceremos.
Desejo falar o que na minha opinião deve ser fator fundamental na escolha, e também irei falar sobre os estímulos que temos ao decorrer desse processo de análise. Os estímulos "malvados" e os estímulos "bonzinhos".
Primeiro passo que damos ao escolher uma profissão, "SATISFAÇÃO PESSOAL". Quando escolhemos aquilo que iremos trabalhar, pensamos em algo que será para toda a vida então realmente nos dedicamos a procurar algo que não nos deixe nunca, insatisfeitos.
Como citei satisfação, e gosto muito de ser democrático, vou globalizar o conceito dessa palavra, trazendo o que ela vem significar para muitos. Se para mim, satisfação é ter dinheiro, vou encontrar algo que me dê bastante dinheiro, e que de preferência trabalhe-se pouco. Basta ser estudioso que isso se realiza. Mas e o amor pelo que se professa? Os juramentos na formatura? vamos falar sobre isso logo a frente.
Mas, se por ventura, para mim satisfação é prazer, vou escolher algo que eu goste de fazer, ou que ao menos tenha relação com o que eu aprecio. A final, vou trabalhar fazendo aquilo que faria brincando. A maioria chama esse segundo de satisfação pessoal.
Uma outra camada social, chama satisfação pessoal, de um englobamento de satisfações. Vou explicar. Estou em um família de médicos, meus tios são médicos, meus pais são médicos, meus avós foram médicos, e todos ficam com olhos de águia em cima de mim apontando para a medicina. O que é que eu vou ser, cozinheiro? rs. Certamente não deveria, se sou alguém que não tem uma boa base filosófica, questionadora e não sou um bom formador de conceitos, nunca carregaria pro resto da minha vida a culpa de ser a ovelha negra da família. Ai basta juntar o alívio de não desapontar os meus próximos, com o primeiro sentido de satisfação citado acima. Então pra não dizerem que sou muito masoquista, adquiro um "robbe" bem legal.
No decorrer da análise profissional, recebemos diversos estímulos. Estímulos que, chamo de "malvados" alguns, e outros de "bonzinhos". Quem são os estímulos malvados? São aqueles que não tem um poder moral de serem colocados como fatores fundamentais para a escolha da profissão. Por exemplo, serei advogado porque gosto muito de terno, gravata, caneta de ouro e gosto muito de falar. Mas quando você olha nos olhos desse aspirante a advogado e pergunta quem é a constituição, e pede para dessecá-la só um pouquinho, pra falar um pouco só sobre o art.5º ele não sabe o que fazer. Pergunta sobre política e ele diz que não gosta muito, ou diz que gosta, mas não está nem um pouco interado. Ou então deseja ser policial, porque ama filmes de ação e não imagina sensação melhor do que portar uma arma. Ou deseja ser médico porque ama branco =) . Os estímulos malvados, sempre nos desapontam, eles não tem cunho para serem sustentados por uma vida.
Os estímulos bonzinhos, esse sim, são dignos de respeito. São aqueles que nos deixa em profundo estado de inspiração, não por chegar ao posto profissional. Não. Mas nos inspira a conhecer aquilo que iremos trabalhar. São também aqueles que nos motivam por uma necessidade maior. Por exemplo, um jovem, que almeja ser professor. Acho que nem preciso discorrer sobre isso. Ou olhando desse ângulo, ser médico.
Costumo terminar meus textos reflexivos dando conselhos para fazerem aquilo que considero salutar. Mas não vou fazer isso agora. Acho que essa é uma questão tão pessoal que não posso nem olhar para o agente pensador. A unica coisa que posso falar, é que eu preciso me conhecer.

Paz e Graça.

2 comentários:

  1. Ta escrevendo cada vez melhor...continue assim! Lendo e escrevendo muito, seu futuro será brilhante!!

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