THAUMAZEIN

LEIAM, vamos trocar alimento.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Santiago, me diz ?

Santiago, me diz:
Porque o sabor se alimenta pelas raízes inferteis do pesar?
Santiago, me diz:
Porque foi que Bonfim, falou que a ordem dos fatores não alteram os meios? Comigo não foi assim.
Santiago, me diz:
Porque, justamente na hora em que eu já estava construindo a minha régua metafísica, vem de lá um alagoano solfejando arpejos e dizendo que é justamente por ser exato que Ele não cabe em sí?
Ele mudou toda a direção do meu pensamento com essa estória contada de trás pra frente e em parábolas. Mas quando me falou isso, eu pensei, "peraí sacana" .Peguei o número 1 e tentei chegar até o dois, e demorei que foi uma beleza. Ai lembrei de Bonfim. Lembrei de Bonfim Santiago, lembrei do alagoano Santiago, lembrei do Santiago Santiago. Fiquei feliz, agradeci ao alagoano, a Bonfim, agradeci a você Santiago, agradeci ao Dono do plano paralelo, vi que as coisas são tão complexas, vi que o solstício é só uma coisinha dentre centenas que os átomos reservam. Vi que existe sim uma razão para desenvolver a inteligência, eu vi, que poderia enxergar, até o que não posso ver, porque como disse o alagoano: "Tá ai, como tudo o que há. (Djavan) Música:Luz"
Louvado seja, Aquele que estimula o Santiago à pensar.
Paz e Graça

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O verbo olhar


Sagaz, raivoso, desdém, compaixão, esperança, paixão, thaumazein, dispéptico, compenetração...
Se descrevesse as demais mensagens que os olhares nos passam, passaria sim, a vida inteira à escrever, e falaria sobre tudo que passa pelos nosso sentidos e também do que não passa. O olhar, depois do verbo, é a melhor forma de expressão. Entenda porque eu falei depois do verbo, porque o nível a ser alcançado para a comunicação completa sem a presença do verbo é muito alto. Tão alto que para muitos que me ouvem falar isso, dizem que nem existe. Existem sim olhares gritantes. O de tristeza, o de apaixonado e algumas centenas mais. Mas existem outros que são legíveis apenas para aqueles que se conhecem. Conclui-se que, a comunicação através do olhar exige aproximação das pessoas, aproxima as pessoas.
Declaração de um jovem assumido e de um apaixonado assumido:

" Todas as lembranças voltadas à alguém despertam a memória para o que ela nos marca. Alguns jovens quando se fala, pense em sua namorada, na mente dos mesmos aparece lindas nádegas e um belo cabelo com um belo par de seios. Outros mais velhos, quando se fala pense em sua esposa, na sua mente em o feijão. Quando me falam, pense nela, eu só vejo o seu olhar, porque é ele que eu conheço, é ele que me desperta interesse, e nele que eu vou me segurar na velhice. "

sábado, 25 de setembro de 2010

Cotidiano professor.


Ontem a noite, em uma mesa, com petiscos e bebidas em cima, eu estava conversando com Emanuel, advogado e dono do Viva Feira, Mano Gavazza, músico de renome internacional e professor de Filosofia e psicopedagogia, Paulo Brás, grande amigo e músico que toca comigo. Conversavamos sobre diversas coisas. Na esfera principal da nossa conversa orbitavam os seguintes assuntos: Humanização da divindade, as cargas horárias cansativas ou não de trabalho de cada um, a "conhecidência" (pra quem acredita) de nós termos nos encontrado naquele momento e por vez uma piada sarcástica ou gozada, geralmente feita por nosso companheiro Emanuel (grande figura). Na conversa, diga-se de passagem muita prazerosa, que por consequência nos levou até às 4:00 da manhã, senti uma dispépsia relacionada a humanização da divindade. Pensei o seguinte, e tentei expor pra meus amigos. Para um advogado, como o companheiro Emanuel, seria muito mais fácil entender uma definição Freudiana se eu fizesse um paralelo com uma organização ligada a legislação. Aquele é o universo em que ele se enquadra. Aquela é a sua realidade, aquele é o seu mundo, sua visão, interpretação. Muito mais fácil para ele compreender, algo que já vive. Mais difícil ainda, seria entender algo que foge aos limites humanos sem um paralelo mais próximo de sua realidade para entender. Para me explicar alguns atributos do baixo acústico (instrumento dominado por ele) meu amigo Manu a todo momento me explicava as atribuições do baixo relacionando com o violão, para que eu entendesse. Bom, muito bom. Uma simples experiência comum que muitos estão acostumados em passar em muitos finais de semana. Mas pra nós, foi frutífero!
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Paz
;)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O poder de um sorriso


Qual o preço de um sorrido? Uma queda de uma pessoa? Uma piada legal? O erro de português de um pastor evangélico? Um flato mal cheiroso soltado perto de um cara chato? Um cigarro de maconha? Um copo de cerveja? Um show de Renato piaba? A cara de de Chico Anízio? A surdez de um velhinho? A luta de dois frangos? ... Quanto vale um sorriso?
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O sorriso, normalmente é a expressão de felicidade. Porque então sorrir com a propaganda de Tiririca? Poxa, tanta gente no passado sofre pra que nós hoje pudessimos votar, pra que a democracia brasileira viesse a vigorar. E nós, votamos em Leocrete, um rapaz, que nós nem conhecemos o valor moral. Se fosse um homem de exemplo, alguém que ao menos nos representasse uma resposta aos problemas que passamos, até eu faria campanha à ele. Não me refiro ao fato de eles ser homosexual, isso não tem nada a ver com a sua função como pessoa. Mas me aponto totalmente contra às pessoas que votam no mesmo apenas por achar engraçado as rimas que ele faz. Dado: Leocrete, vereador mais votado da história de Salvador.
Senhores não estou falando de política, não foi pra isso esse texto, citei isso apenas pra que nos puséssimos a refletir sobre o resultado de um sorriso tem reflexão.
Sorrir sem reflexão é muito bom e fácil. Mas acaba logo. Eu sou fâ Chico Anízio, Renato Piaba e muitos outros humoristas, EU sou um humorista nato. Não faço contra-ideia as gargalhadas pelo humor. Mas não falei gargalhadas, mas sim "sorriso" o sorriso, é aquele que fica, que está sempre estampado no seu rosto, que apresenta a sua expressão alegre. Que movimenta a sua vida. Sorrir por refletir na vida senhores. Sorrir por lembrar-se daquela vez que você fez uma longa reflexão e viu que Deus existia. Sorrir por lembrar das mancadas que já fez, mas não sorrir pelas mancadas, e sim por hoje ter consciência de que foram mancadas.
Em uma música que fiz, chamada "sabedoria de um velho" falo assim no refrão " Então brinque, rasgue seu peito, e dê um sorriso sem saber o porque, tenha certeza amigo a vida vai te agradecer " ..
Preciso nem falar mais nada.
Muita paz e muita "graça" pra você.
;D

domingo, 19 de setembro de 2010

Djavanização


Quando menino, a pró falava: Quais fases da vida? E nós respondiamos, nascer crescer, reproduzir-se e morrer. Algo acontecia diferente. Eu não parava na morte.
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Toda vez ele me pergunta: Matheus, como eu posso dizer que amo sinceramente uma pessoa que eu não conheço.
Eu respondo: Caio Deus tá tão perto, que se torna longe pela sua busca nos pícos do mundo. Olhe pro lado que você vai achar o amor que ele precisa..
Ai ele olha pro lado e fala, sim eu tô te vendo, e te amo. Mas e ele, o criador, cadê?
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Parece uma interrogação simples e sem muita reflexão previa. Mas tenha medo...
Ele entendeu minhas resposta relacionada ao próximo, mas foi mais além...
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Porque Djavanizando?

Quem conhece o amor, quem sabe onde encontrar a essência dessa coisa desconhecida?
Quando encontramos uma fagulha se quer de um sentimento positivo, nos acomodamos e achamos aquilo amor. Hoje não quero falar minhas opiniões, vou só refletir com você aqui.
E ai, quantos podem sorrir com uma luz criada pelo poder do pensamento. Quando falo sorrir eu digo que vida em perfeito estado de plenitude de uma felicidade constante torna-se natural já.
Vou você, já ousou, entender uma música toda? Sem nem ficar uma parte obscura?
Já ousou ler o olhar desse cara?
Engraçado..
Em quanto eu e você estamos aqui tentando entender a essência do cristianismo, e dando murro em ponta de faca. Vivendo aquilo que nós chamamos de comunhão com Deus, e achando que tem valor.. Ele simplesmente reflete e faz a mudança que quer ver. De nada adianta, olhar refletir falar bem sobre, entender sobre, e não SER sobre. O silêncio reflete a mudança pro bem. Não é a tôa que chamam de discurso do sábio.
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O final desse texto em breves palavras vão representar o silêncio que eu almejo.
E minhas músicas e meus próximos textos serão minha voz.
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Cada vez um tom de voz mais baixo e suave, veja como a vida muda.
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" Por ser exato, o amor não cabe em si, por ser encantado o amor revela-me, por ser amor invade e fim"

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A mais perfeita criação de Deus


Esse, é um texto muito complexo. Talvez o mais complexo que já escrevi. Porque não é um simples texto resultante de uma reflexão mínima. Mas de um minucioso raciocínio feito por um considerável período de tempo, e observado por diversos pontos de vista. Agora, vou publicar uma coisa que antes de escrita não existia, pois não houvera "vida", existência material. Vou falar sobre a mais perfeita criação de Deus. Criação esta, que prefiro declarar após explicar toda a linha de raciocínio que seguirei. Vamos lá.
Um dia a caminho de Madre de Deus, acompanhado do meu amigo e companheiro Caio Boaventura, nós dois, começamos a conversar. E nossas conversas sempre seguem uma linha de crescimento, gostamos de questionar coisas que não entram na nossa cabeça, e mastiga-las juntos, em uma constante troca de esforços para chegar em um consenso JUSTO. Fazendo um calculo muito rápido, posso dizer que 90% das conversas que temos, resultam em Deus. Essa não foi diferente. Começamos mais uma vez, a questionar a existência. Nos perguntando sobre o começo e o fim. Aquilo que como simples seres humanos até então finitos, acostumados com o início e o fim de tudo, com o nascimento e a morte, nos questionamos novamente sobre a eternidade de Deus. Desde o começo sabiamos que não chegariamos a uma resposta clara. Sabiamos dos nosso limites, nós aceitavamos que para um homem vivo no planeta terra entender a eternidade é o mesmo que uma criança de um ano entender física quantica. Não queriamos entender a complexidade da eternidade divina, mas sim ver onde os questionamentos voltados pra Deus iriam para dessa vez.
Porque o mal existe? Quem criou o mal? Qual a razão, a necessidade dele existir? Não poderia ser tudo bem, tudo prazeroso? Tudo amor?
Foi assim que começou. Dai, começamos a fazer como se resolve um problema de matemática. Parte, por parte. Voltamos pro começo de tudo, ou seja pra eternidade divina. E enxergamos Deus lá, VIVO, sinônimo de amor, mas nada para mostrar o quanto ele era intenso. Se abrimos a Bíblia, veremos o nascimento do mal no coração de Lúcifer. Mas isso não tem lógica. Isentar de Deus a criação do mal, é ilógico. Vamos então pegar Lúcifer, se deveras houvesse saído do coração do mesmo, iriamos nos questionar de onde ele viria, e dai iriamos parar em Deus novamente. Chegamos a uma resultante:
Deus, criou o mal. Com o único e lógico objetivo de valorização do bem. O mal existe para que o homem chegue até o bem com as suas próprias pernas. Para que o homem SINTA o bem e o seu real valor. Como então conheceriamos uma laranja madura, se não houvesse a podre? Como saberiamos como é bom um carinho se não soubessimos quão ruim é uma agressão?
O mal existe, para que nós seres humanos, não sejamos maquinas de amar. Para que nós tenhamos o chamado " livre arbítrio". Gostaria de citar uma música de Lulu Santos, chamada "Certas Coisas" :

Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...




O mal, foi criado, para que o homem fosse livre, e pudesse escolher. Sem ele seriamos escravos do amor. Com a ambiguidade da existência, podemos ser resultado das nossas escolhas, podemos construir nossa vida. E mostrar que de fato, o futuro não existe, pois está sendo construído a cada instante. Em suma: " Deus é o bem em essência; o mal, não é um paralelo à Ele. É resultado da inteligência incomensurável de Deus."

Agora vou terminar com outra música. De um autor, que ao ler, muitos vão adivinhar, mas outros vão ter que procurar no pai google. Quem não souber procure só depois que terminar de ler. E a própria múica vai explicar o fato de estar usando uma música dele. Porque, eu já fui em fã desse compositor. Mas um fã cego, que não reconhecia a obra dele como resultado da sua vida. Hoje conheço a sua vida e obra e por isso, ADMIRO a sua inteligência, e ânsia de conhecer ao "Metafísico" (chamemos assim) . Ai vai:



METAMORFOSE AMBULANTE :

Prefiro ser

Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião

Formada sobre tudo


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O.....T....E.....M.................P.....O


Hoje eu vi uma cena, que me fez perder todo o "tempo" de musculação que tinha sido reservado no meu dia. Antes preciso contar a história. Um dia, eu e o meu fiel escudeiro Renato, vugo Cabeção, estávamos conversando sobre algo que não tinha o menor sentido. Na verdade fazemos muito isso, sempre que nos vemos temos o nosso momento de falar besteiras ridículas, das piores, só pra rir. Mas o que quero falar não é isso. Ao conversar com meu amigo, perdi a concentração, pois estava pisando em um caroço de manga que haviam jogado na parte de terra que tem na academia que eu malho, onde ficam alguns pés de banana e talz. E por fim, consegui enterrar com o pé, todo o caroço de manga.
Hoje, vi outra pessoa naquele lugar, não era mais o caroço. A semente, havia brotado. E ali estavam agora, três folhas, saindo de um fino caule verde. Dentro da minha cabeça, ouvi o som de fanfarras como se estivesse em um espetáculo circense. Fiquei contemplando aquela maravilha, e tudo ao redor parou, eu apenas sentei no chão ( devo ter sido taxado de louco por ficar olhando uma plantinha no meio da academia por todo aquele tempo, mas por mim..). Logo depois, tudo parou, eu não ouvia mais as fanfarras, era só o silêncio. O som suave de uma brisa, que soa nos ouvidos de alguém que contempla algo calado. Daí, apareceu a imagem de uma ampulheta na minha cabeça. Foi aiiiiii que tuuudooo começou.. vou até falar isso em outro parágrafo.
Bom, comecei a refletir sobre o tempo A forma instintiva com que ele trabalha, claro por que o tempo não tem raciocínio. Calma, não estou falando do regente do tempo, ai é outra estória, por enquanto só ele. Ai eu olhei que ele transformou aquela PORRA, daquele caroço da miséria, em uma plantinha tão linda, tão linda mais tão linda, com um verdinho claro tão claro. Pronto pra rasgar o chão e virar uma baita de uma árvore. A danado, me deu esperança o tempo, me deu esperança no amor. Poxa, obrigado aii ó, a quem for que tenha me mandado essa reflexão, vi que o tempo renova, ADAPTA, faz refletir os valores, faz a gente se perguntar se é melhor viver uma vida feliz, eterna, evolutiva, difícil, e linda. Com um amor verdadeiro, se é melhor prender-se a o que a voz da verdade interior a cada instante nos mostra não ter nexo.. aquilo do fazer, porque tem que fazer, não, porque não. ODEIO dogmas, coisas inquestionáveis, explicações superficiais. Pior ainda quando leva o nome de Deus pelo meio. Ai eu me calo viro as costas e vou interceder em favor do crescimento espiritual de quem me fala tais. Só sei que o tempo passo, a gravidade agi, a virilidade foge, as lembranças que deveriam ser acumuladas para uma posterior lembrança, onde o libido já acabou, a força física já acabou vão perdendo os seus momentos, "vão perdendo o TEMPO". Tudo isso porque? Uma velhice onde o amor ainda é mais vivo do que na época viril, onde tudo é mais consistente, onde os casais ainda trocam selinhos e conversam sobre tudo e lembram de tudo. É só tudo isso que eu almejo. E eu ei de conseguir, e melhor ainda. Com quem almejo.. hoje aquela PORRA, daquela semente me mostrou isso. Calma, não se assusta com o porra, porque a verdadeira semântica de porra, é grande tora de madeira; e é isso que aquela semente é em essência.
Pra terminar.. Agoraaa sim, vou falar um pouco de Deus. De Jesus, pra ser mais preciso. Toma aqui ó a seguinte frase. "O verdadeiro seguidor de Cristo, não pode ter religião." Peraiiiiiii peraiiii.. eu não tô falando nem de Socrates, nem de Heráclito, de Platão, Aristótelis, Descartes, Sexto empírico, Pirro de Elis, Tales de Mileto, NEM DEE Moises, nem de Abraão, nem de Davi, nem de Salomão, de Josue, José, Muitooo menossssssss de Paulo de Tarso. Eu estou falando de Jesus Cristo. O Jesus Cristo, vivo, que está fora das páginas da bíblia, que está nas atitudes, sentimentos. Que está no coração, Vivo.. Esse ai transcende.
Xau, rs ou melhor até logo!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Música. (composição)


A um bom tempo atrás, escrevi sobre música aqui. Com outro foco no texto. Hoje, o foco é outro e a mente também, por isso muito pode parecer contraditório. Nada estranho, pois é isso que nós somos, uma contradição ambulante.
O tema central relacionado a música que vou escrever hoje, é composição. Compor é uma arte, um arte muito linda, porque usa-se o som, pra expor sentimento. As notas, o tom utilizado, a harmonia. Tudo isso, faz parte da forma de expressão que se deseja na música. Um determinado campo de acordes, a forma como se é tocada e muitos outros fatores, influenciam fortemente na mensagem que virá ser passada pela mesma. Compor é uma tarefa complicada, mas maravilhosa (particularmente falando), se torna muito vazio e mil vezes mas difícil, quando se debruça para compor uma música sem ter sentimentos. Fazer uma música, apenas por fazer. Acho que fica uma coisa muito vazia, normal, cotidiana, frases que se utiliza em centenas de músicas. Respeito, claro, a forma de cada um compor, mas acho que a música tem vida própria, nós, é que somos reles instrumentos nas suas mãos. Acho que a composição, "vem sozinha" e fica louca pra sair, e o compositor (falo por mim) fica angustiado em quanto não a coloca pra fora.
Porque estou lhes falando isso. Hoje, eu compus uma música que fala sobre uma estrela, que por sinal, falei dessa música no texto a baixo. Vejam porque, digo que a música tem vida própria, paira sobre a cabeça do compositor, e dai, ele faz o trabalho de parto. Dá luz a música. Quando estava compondo, parei olhei pro violão, fechei os olhos, e danei a tocar, e tome nota dissonante. E não saia nada. Então falei, "quer saber, deixa ver essa melodia aqui" e então veio, e veio e veio e foi vindo, e saiu todo que estava dentro do meu peito. Sozinho. E nada daqueles acordes que havia escolhido no começo. Mas sim o campo harmônico que eu não fazia a mínima ideia, tudo de ouvido, a expressão de dentro do peito foi pedindo os acordes e o ouvido foi dando, e ai fluiu...
Tudo lindo, tô aqui, todo besta. parecendo que estou com um bebê nos braços, me sentindo uma tonelada mais leve. E a história da estrela, deu sim uma música.

sábado, 19 de junho de 2010

O Movimento e Heráclito


Li um dia desses ai em algum lugar, sobre o que viria significar o "Carpe Diem", a materia falava sobre a visão que as pessoas tem do "viver o momento como se fosse o ultimo" que sempre parece ser em uma direção inconsequente, pensa-se logo em um jovem movido por hormônios e poucos neurônios fazendo tudo aquilo que lhe dá na telha. Mas A matéria falava justamente que não é bem esse o sentido real do Carpe Diem. Que o Carpe Diem real é o valor atribuído ao momento presente, ao deixar a preocupação com o futuro, o sofrer antecipadamente por coisas que talvez não aconteçam, criar "monstros psíquicos" virtuais para atormentar-se, como por exemplo um alguém que esteja saindo com sua esposa. Fiz um link dessas informações com o que a diretora do curso de psicologia do Nobre, Ana Paula, falou um dia, sobre a Gestalt. Falou que uma coisa que ela acha muito "mágica" é esse nome; Presente. Disse que o presente, tem que ser considerado pelo ser como um presente que se recebe para ser feliz, e que por consequência, sendo feliz de uma forma intelgente hoje, colhe-se a felicidade no presente que virá. O amanhã.
Quero estabelecer uma ordem dos pensamentos para que a mensagem principal objetivada seja passada. Vou começar a falar de mim. Eu Matheus Salles, menino do gueto, que cresceu sujo de lama. Em todos os sentidos possíveis. Da lama que sujava minha roupa, à lama que sujou minha mente, meu vocabulário, meus conceitos. Mas lama que eu lavei, e agradeço a Deus a mim e a muitas pessoas por isso. Hoje, Matheus acordou feliz, satisfeito, e alegre. Rosto cansado, "incompleto", mas feliz. Heráclito falava que... Perdão, falava não, que a imagem e as ideias desse fantástico ser ainda permanecem então não posso trata-lo como alguém que já morreu, porque tudo isso vive, e segundo o velho Jucivaldo um homem vale aquilo que faz com o que aprendeu, então o que ele fez vale muito por isso "vive". Seguindo... Heráclito falava que "O mesmo Homem não se banha duas vezes no mesmo rio", pois o homem já não é o mesmo e o rio também. Isso é fato, nós mudamos, estamos constantemente mudando, crescendo, reformulando, observando se REALMENTE vale a pena a privação de ser feliz por tais e tais motivos. Hoje, eu preciso de uma explicação inteligente e que não deixe vigulas, o pode porque deve, e o não pode porque não pode, já não cabe no meu chapéu. Hoje, eu consigo exercer muito o meu cristianismo, EXERCER. A música tem me ajudado de uma forma sinequanon. Agradeço muito a ela. Mas... pra finalizar, passo minha mensagem, hoje, estou aqui, abraçado com Djavan (quem conhece a história dele com a esposa entende o que falo), ressaltando uma leve diferença, a luz que ele utiliza para recriar, a imagem da esposa, chega até ele, mas a mesma ( a esposa ) já se esconde no túmulo. Comigo é ao contrário, vida ainda existe mas a luz não me alcança. Que seja, como ele (Djavan) , eu aceito. Entendo que as condições que preciso pra ser feliz estão no superego (não no meu) , impendindo a vangloria da vida de um amor verdadeiro e eterno. Mas quem sou eu, tenho apenas.. no maximo cinco anos de pensamento adulto, não posso lutar contra vinte de uma criação feita em conformes.. rs. No mais... me ajuda a compor. Por isso obrigado.;)...
Ahhh... A história da estrela como presente, vai ser contada em uma música.
Beijo
.
.
Paz e Graça

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Memórias


Todos nós, somos carregados de memórias. Que são assim as formadoras da nossa pessoa. Quais memórias? Sabendo da profundidade do inconsciente, digo com firmeza. Não sei. Quando ligadas a experiências reais, são muitas vezes estimuladas e nos pegam de surpresa. Seja por um cheiro, por um sabor, um lugar, uma música. Por qualquer um dos sentidos, elas as vezes realmente nos assustam. Nos fazem apertar os olhos sem focalizar a direção do olhar, e navegar no nosso mundo interior. Somos uma bola de memórias que não para de descer a ladeira, e crescer cada vez mais. E essa construção é que se denomina de formação pessoal. É um processo ininterrupto, viver subentende adquirir experiências, e as experiências constroem memórias. TEXTO CURTO. Pra fechar. As memórias são excelentes professoras, mas as notas sempre dependeram do aluno.
Paz e Graça.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Maturidade

Quem é a maturidade? Nós, somos maduros em que, quando e até onde?

Apriore quero abordar, uma existente e significante diferença entre maturidade e maturação. Teremos como conceito de maturação nesse objetivo, as evoluções bioquímicas que acontecem na nossa fantástica e indecifrável maquina de inteligência que é o nosso cérebro. A maturação, é o que difere um ser adulto, de um recém nascido. É o que esclarecer que uma criança com meses de idade não é apenas um homem em pequeno tamanho, idealizando as suas capacidades mentais, é claro. Os processos de maturação, são para a formação e preparação biológica da mente humana para receber os dotes da inteligência.

E me sinto profundamente aliviado em esclarecer isso, pois canso de estautiar-me ao ouvir pessoas que são mais velhas baterem no peito sacudindo a poeira da sabedoria, que parece estar sendo transpirada pelos mesmos. Chega "dói na alma". Pouco sabem que quem mais aprende mais enxerga o quão precisam aprender e nunca considerar-se-ão sábios o suficiente.

Meu pai uma vez, se utilizando dessa atitude descrita acima, disse à mim, "Eu tenho quarenta anos de praia rapaz... tá pensando o que?". Pra quem não sabe, "praia" na época dele significava aprendizagem. Ele sempre falou isso, mas a ultima vez que falou eu me coloquei a pensar. No mesmo instante que ele falou me veio a lembrança que tenho do rosto esculpido de Aristóteles. Pensei com meus botões, Aristóteles que era Aristóteles, com toda sua "praia" filosófica, morreu dizendo "Só sei que nada sei" e ai vem um senhor se colocando no céu pelos seus quarenta anos de "praia". rs. Em fração de segundos olhei pra ele e disse, tomara que no primeiro ano, você tenha passado protetor solar. Acho que ele não entendeu nada. Mas nem era esse o meu objetivo, fazer com que ele entendesse, apenas queria colocar as coisas como acho que devem ser colocadas , por isso não me importei se ele entendeu, era mais para o meu interior do que para uma imagem exterior.

Gostei muito da imagem que escolhi. Tem uma ideia bastante paralela com o objetivo exposto. Um homem, envelhecendo. Ótima. Maturidade é uma conquista, uma conquista muitas vezes adquirida das mais diversas formas. Surras da vidas, livros, conselhos, amizades.

Mas, maturidade também é escolha. Quem escolhe amadurecer a sua mente e por conseqüência talvez seu espírito, dedica-se minuto após minuto à pensar nas suas atitudes, e colocá-las na balança da justiça. Está ai um ser fundamental para a constante aquisição desse "tesouro". A balança da justiça. O discernimento de certo e errado. O saudável e o prejudicial. Só Deus sabe o quanto são fundamentas. Olha só ele entrando na conversa de novo. Deus, eis ai a minha balança.

Eis ai o meu chão.

Estou com um livro de psicologia aqui, chamado "Dominando seus estados de espírito" de um autor que defende muito os aspectos biológicos do comportamento. Ele apresenta as reações biológicas que existem em nossos comportamentos, principalmente os indesejáveis, e traçando vários perfis de personalidade, mostra para cada perfil uma forma viável de conseguir controlar a situação mesmo quando parece estar todo fora de controle. Mas não quero falar muito sobre isso, apenas citei como bom exemplo de que existem sim ferramentas muito úteis e acessíveis para a aquisição da maturidade. Custou apenas 6 reais, na livraria "mente positiva" Av. Getúlio Vargas. Esse não vou terminar aconselhando para o sensato, nem apresentando o salutar. Vou fazer um pedido a Deus. Para mim, e para todos os que lerem este texto. SENHOR, dá-nos a sabedoria que destes à Salomão para reinar Israel, que esta magnífica sabedoria, nos dê a suficiente maturidade para sermos dignos de dirigir as nossas vidas. Pelo nome santo e sábio de Jesus. Amém.

Paz e graça.

;)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A Ditadur da Beleza


Pra começar quero deixar claro que esse título não é meu. Perdoe-me Dr. Augusto Cury, por plagiar o título do seu livro (RS), mas, mesmo ainda não tendo lido esse livro seu, me atrevo a escrever minhas ideias sobre esse assombroso mostro da psique humana, a mídia.

Eu não sei muito sobre o aspecto que vou citar agora, e também não quero fazer uma longa pesquisa, pois não vou muito a fundo. Mas analisem comigo. Antigamente as mulheres mais gordinhas eram mais desejadas. Dizem que era sinal de fartura. Não sei você, mais com os padrões de beleza que a mídia impôs em nós da contemporaneidade, não é fácil olhar para uma mulher muito acima do peso e desejá-la. Mesmo considerando isso uma agressão às pessoas que estão acima do peso, sinto-me no direito de falar que essa é a ideia imposta pela mídia, em nossas cabeças tão fracas, que são contornadas pela publicidade.

Isso não é culpa nossa. Publicidade e propaganda, marketing e muitas outras voltadas para a área, são graduações criadas com o único objetivo de invadirem as nossas cabeças e colocarem o que quiserem. Um razoável exemplo: Se eu quero que você beba a cerveja que eu fabrico, e eu sei que a maior clientela gosta de mulher, então eu faço uma propaganda aonde uma mulher linda vai te dar a cerveja na mão, às vezes na boca. É mais ou menos isso.

Uma vez fiz um sermão lá na Igreja, que fala sobre a publicidade voltada para cinema e vídeo. Peguei muitas informações de um palestrante português, Daniel Spencer. E lembro que essa frase, foi uma das coisas que citei relacionando à arte de seduzir: “A arte de seduzir as pessoas a comprarem o que não precisam, com o dinheiro que não tem, no momento em que não controlam, para parecerem o que não são, perante as pessoas que não gostam.”

Julgue essa frase como quiser, mas confesso que isso me colocou para pensar, sobre o poder da mídia sobre as minhas ideias. Comecei a abrir um pouco os meus olhos. Por que malhar tanto? Será pelos benefícios a saúde? Mas e os anabolizantes? Por que colocar silicone? Mesmo sabendo que vou perder um pouco da sensibilidade dos meus seios? Por que botar um piercing? Mesmo sabendo que tenho ricos altíssimos de pegar uma infecção?

Eu não me arrisco a expor meus pensamentos sobre o assunto, pois não gostaria de ver o choque que isso causaria nas pessoas que são contornadas pela mídia e pensam que não são. Arrisco-me sim a dizer o porquê de EU ter botado uma tatuagem, a dizer o porquê colocar fotos no meu Orkut fazendo poses ridículas só porque isso me faz parecer mais viril, porque minha orelha é furada, porque uso certas roupas, porque estou viciado em certas gírias ao falar.

É duro olhar para um lado do mundo e ver crianças morrendo de desnutrição porque não tem o que comer e olhar para o outro lado e ver algumas jovens morrendo também de desnutrição, mas com a mesa farta de alimentos. O que as crianças famintas tem a ver com as jovens com anorexia? Eu creio que o que os dois tem em comum, é por quem foram escravizados.

E você, quem faz as ideias que você tem? Quem elabora os seus pensamentos? Quem manda no seu gosto? De quem, ou de que você depende para ser feliz?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Escolha da profissão.

Após muito tempo pensando, e com medo de escrever algo que não tivesse sido suficientemente analisado. Resolvi escrever sobre os fatores que nos influenciam a escolher a profissão que exerceremos.
Desejo falar o que na minha opinião deve ser fator fundamental na escolha, e também irei falar sobre os estímulos que temos ao decorrer desse processo de análise. Os estímulos "malvados" e os estímulos "bonzinhos".
Primeiro passo que damos ao escolher uma profissão, "SATISFAÇÃO PESSOAL". Quando escolhemos aquilo que iremos trabalhar, pensamos em algo que será para toda a vida então realmente nos dedicamos a procurar algo que não nos deixe nunca, insatisfeitos.
Como citei satisfação, e gosto muito de ser democrático, vou globalizar o conceito dessa palavra, trazendo o que ela vem significar para muitos. Se para mim, satisfação é ter dinheiro, vou encontrar algo que me dê bastante dinheiro, e que de preferência trabalhe-se pouco. Basta ser estudioso que isso se realiza. Mas e o amor pelo que se professa? Os juramentos na formatura? vamos falar sobre isso logo a frente.
Mas, se por ventura, para mim satisfação é prazer, vou escolher algo que eu goste de fazer, ou que ao menos tenha relação com o que eu aprecio. A final, vou trabalhar fazendo aquilo que faria brincando. A maioria chama esse segundo de satisfação pessoal.
Uma outra camada social, chama satisfação pessoal, de um englobamento de satisfações. Vou explicar. Estou em um família de médicos, meus tios são médicos, meus pais são médicos, meus avós foram médicos, e todos ficam com olhos de águia em cima de mim apontando para a medicina. O que é que eu vou ser, cozinheiro? rs. Certamente não deveria, se sou alguém que não tem uma boa base filosófica, questionadora e não sou um bom formador de conceitos, nunca carregaria pro resto da minha vida a culpa de ser a ovelha negra da família. Ai basta juntar o alívio de não desapontar os meus próximos, com o primeiro sentido de satisfação citado acima. Então pra não dizerem que sou muito masoquista, adquiro um "robbe" bem legal.
No decorrer da análise profissional, recebemos diversos estímulos. Estímulos que, chamo de "malvados" alguns, e outros de "bonzinhos". Quem são os estímulos malvados? São aqueles que não tem um poder moral de serem colocados como fatores fundamentais para a escolha da profissão. Por exemplo, serei advogado porque gosto muito de terno, gravata, caneta de ouro e gosto muito de falar. Mas quando você olha nos olhos desse aspirante a advogado e pergunta quem é a constituição, e pede para dessecá-la só um pouquinho, pra falar um pouco só sobre o art.5º ele não sabe o que fazer. Pergunta sobre política e ele diz que não gosta muito, ou diz que gosta, mas não está nem um pouco interado. Ou então deseja ser policial, porque ama filmes de ação e não imagina sensação melhor do que portar uma arma. Ou deseja ser médico porque ama branco =) . Os estímulos malvados, sempre nos desapontam, eles não tem cunho para serem sustentados por uma vida.
Os estímulos bonzinhos, esse sim, são dignos de respeito. São aqueles que nos deixa em profundo estado de inspiração, não por chegar ao posto profissional. Não. Mas nos inspira a conhecer aquilo que iremos trabalhar. São também aqueles que nos motivam por uma necessidade maior. Por exemplo, um jovem, que almeja ser professor. Acho que nem preciso discorrer sobre isso. Ou olhando desse ângulo, ser médico.
Costumo terminar meus textos reflexivos dando conselhos para fazerem aquilo que considero salutar. Mas não vou fazer isso agora. Acho que essa é uma questão tão pessoal que não posso nem olhar para o agente pensador. A unica coisa que posso falar, é que eu preciso me conhecer.

Paz e Graça.